Anonymous dizem que invasões têm fundamento político - @AnonBRNews
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012 // by Dikasnet //
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Integrantes do grupo conversaram com o Jornal do SBT, pela internet.
Depois do Itaú, o site do Bradesco foi alvo do grupo de hackers. Os bancos negaram que tenham sido atacados.
O site do Bradesco ficou em branco pela manhã desta terça-feira. O grupo conhecido como "Anonymous" assumiu a autoria da invasão e pelo Twitter postou a mensagem: "Atenção marujos! alvo atingido. O bradesco.com.br está à deriva!".
O banco negou que o site tenha sido atacado. Disse que houve apenas um volume de acessos acima da média.
O grupo Anonymous também assumiu o ataque ao Itaú na segunda-feira. Mas o banco também não confirmou a invasão.
Em nota, a Febraban, Federação Brasileira de Bancos, informou que as instituições têm como se defender de eventuais ataques.
Recentemente, hackers também causaram uma pane no site do FBI, a Polícia Federal Norte-americana.
Os ataques começaram como uma represália a decisão do governo dos Estados Unidos de acabar com o site Mega Up-Load, acusado de promover a pirataria na internet.
Os ataques prometiam deixar sites de bancos 12 horas fora do ar. Mas duraram poucos minutos. Na verdade, não foram invasões e sim um número programado de acessos acima do normal, o que sobrecarrega o sistema.
Talvez você não saiba, mas o seu computador pode estar sendo usado para isso por um hacker.
Um centro de pesquisas e uma empresa de antivírus da Bélgica apontaram o Brasil como um dos países menos preparados para os ataques cibernéticos. nenhuma das 23 nações avaliadas recebeu a nota máxima que é cinco.
Brasil, Índia e Romênia ficaram com 2,5. Os países que tiveram a melhor classificação foram Israel, Finlândia e Suécia, com 4,5.
O Jornal do SBT falou, via Skype, com alguns integrantes do grupo Anonymous. Eles disseram que são trabalhadores e não hackers.
"Não fazem fraude. São profissionais de sistema". E avisaram que as invasões seguem nesta quarta-feira. O Alvo é o "Banco do Brasil".
Para quem costuma fazer operações bancárias pela internet no Brasil, não há motivo para pânico.
Segundo o pesquisador da CTS/FGV, Pedro Augusto Francisco, "não há necessidade de temor que os dados sejam roubados. Esse tipo de ataque é uma manifestação política, ele não é uma invasão. É uma sobrecarga. Não há nada do banco ali ou daquelas pessoas sendo violada".
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